Vale Negro - as palavras de quem veio da guerra
A jornalista Paula Serra lançou em Lisboa, no passado dia 9, Vale Negro, uma obra com rigor jornalístico e estilo marcadamente literário que retrata o povo, os modos de vida e os sentimentos reinantes em duas terras assoladas pela guerra: o Afeganistão e o Paquistão.
Esta obra de Serra resultou das viagens da jornalista a estes países entre Setembro de 2001 e Dezembro de 2003. De facto, uma semana após os atentados do 11 de Setembro, Serra encontrava-se já no Paquistão a fazer a cobertura dos acontecimentos para a revista Visão. A partir daí, foram sendo escritas páginas e páginas com uma teia de histórias que permitem aceder a um mundo completamente desconhecido, por um lado, assolado “por tradições ancestrais”, por outro sujeito e destruído por “modernos interesses económicos” (in Diário de Notícias 1).
Vale Negro é acima de tudo a voz de quem experimentou o medo, a repressão, a sensação de exclusão social reservada às mulheres nestas sociedades, de quem experimentou as visões de pobreza e fome e as visões infelizmente inesquecíveis da guerra, mas também de quem conheceu “uma generosa hospitalidade” (in Europa-América), uma imensa ternura, e uma admirável coragem.
Editado pela Europa-América, esta obra constitui uma experiência literária incontornável, no seio de um mundo onde as guerras entre Ocidente e Oriente não parecem nunca mais cessar.
Esta obra de Serra resultou das viagens da jornalista a estes países entre Setembro de 2001 e Dezembro de 2003. De facto, uma semana após os atentados do 11 de Setembro, Serra encontrava-se já no Paquistão a fazer a cobertura dos acontecimentos para a revista Visão. A partir daí, foram sendo escritas páginas e páginas com uma teia de histórias que permitem aceder a um mundo completamente desconhecido, por um lado, assolado “por tradições ancestrais”, por outro sujeito e destruído por “modernos interesses económicos” (in Diário de Notícias 1).
Vale Negro é acima de tudo a voz de quem experimentou o medo, a repressão, a sensação de exclusão social reservada às mulheres nestas sociedades, de quem experimentou as visões de pobreza e fome e as visões infelizmente inesquecíveis da guerra, mas também de quem conheceu “uma generosa hospitalidade” (in Europa-América), uma imensa ternura, e uma admirável coragem.
Editado pela Europa-América, esta obra constitui uma experiência literária incontornável, no seio de um mundo onde as guerras entre Ocidente e Oriente não parecem nunca mais cessar.
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